Hoje em dia, e melhor que as páginas dos jornais, é preferível assistir a uma conferência ou a um webcast entre os responsáveis pelos grandes estúdios e os seus investidores. O que interessa acima de tudo a estas grandes empresas é o lucro, e por isso mesmo essas conversas são os melhores espaços para descobrir os planos para o futuro. A estratégia de uma empresa. Ora sendo estas ligadas ao cinema, é natural que tenhamos a confirmação dos filmes que aí vem.
Ora numa dessas conferências, Steve Burke (CEO da NBC Universal) admitiu que a estratégia da Universal vai passar por investir na criação de franquias, pegando para isso em filmes de sucesso, como «Ted» - cuja sequela, segundo o CEO, está a avançar a grande velocidade. «O Legado Bourne», que teve um sucesso considerável dado tratar-se de uma espécie de reboot do conceito, ou sidequel se preferirem, foi outro dos exemplos dados, confirmando-se assim a continuidade do franchise Bourne, já sem a dependência total do entretanto muito dispendioso Matt Damon.
Para além disso, a Universal acordou para o facto de a animação ser uma fonte de receitas muito considerável, e pegando no exemplo interno de «Gru – O Maldisposto», anunciou que a ideia é desenvolver dois filmes de animação por ano (não apenas de «Gru», como é óbvio).
Com a aposta em «Velocidade Furiosa 6» (e 7, que já sabemos) e ainda com «A Branca de Neve e o Caçador», parece que finalmente a Universal tenderá a afastar-se de blockbusters tremendamente dispendiosos e com resultados intermitentes como «Batalha Naval»(200 milhões + marketing), ou como os reciclado «Wolfman».
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